The.Pretender escreveu:Já disse o que achei no outro tópico
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The.Pretender escreveu:Já disse o que achei no outro tópico
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]No entanto, o que um homem sentimental e basicamente otimista como Spielberg faria com um projeto concebido pelo racional e essencialmente cínico Kubrick? A resposta: uma produção que aborda tópicos complexos e instigantes, mas que não os discute profundamente por temer suas conclusões; uma história fadada a um final sombrio que, apesar disso, tenta fazer com que o espectador saia feliz do cinema. Em resumo: um filme com sérios distúrbios de personalidade.
É fácil entender as razões e questionamentos que levaram Kubrick a se interessar pela história concebida por Aldiss: afinal, qual é a verdadeira natureza do amor? O que leva uma pessoa a amar outra? Este é um sentimento egoísta ou altruísta? Por que a `mãe` de David não consegue amá-lo: ela é incapaz de investir suas emoções em um objeto ou simplesmente não consegue retribuir um sentimento que ela sabe ser provocado artificialmente? Por que as pessoas procuram tanto pelo amor, já que este é um sentimento que invariavelmente levará ao sofrimento, posto que a separação (por morte ou rompimento) é inevitável?
Merece MR@StreetPreachers escreveu:Nota: ★★★★ (Bom mas irregular , Nota indecisa)
- Spoiler:
Toda vez que penso no nome "Inteligência Artificial" e lembro do filme sempre me pergunto, se é Artificial, como pode aquele robô (que como tal não pode ser humano e sentimental como nós) ama tanto sua suposta mãe? Eu já tive vários embates a respeito disso.
Não desmereço o filme, quando nova adorava vê-lô e sempre que possível via de novo. Eu via no robô um discurso que eu não conseguia entender (a não ser pelo debate artificial mas com sentimento).
Quando li o comentário do Renato, fui procurar e descobri o discurso que eu não conseguia ver. O filme foi batizado por duas naturezas contrárias e como tal, o discurso se perde por isso.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]No entanto, o que um homem sentimental e basicamente otimista como Spielberg faria com um projeto concebido pelo racional e essencialmente cínico Kubrick? A resposta: uma produção que aborda tópicos complexos e instigantes, mas que não os discute profundamente por temer suas conclusões; uma história fadada a um final sombrio que, apesar disso, tenta fazer com que o espectador saia feliz do cinema. Em resumo: um filme com sérios distúrbios de personalidade.
É fácil entender as razões e questionamentos que levaram Kubrick a se interessar pela história concebida por Aldiss: afinal, qual é a verdadeira natureza do amor? O que leva uma pessoa a amar outra? Este é um sentimento egoísta ou altruísta? Por que a `mãe` de David não consegue amá-lo: ela é incapaz de investir suas emoções em um objeto ou simplesmente não consegue retribuir um sentimento que ela sabe ser provocado artificialmente? Por que as pessoas procuram tanto pelo amor, já que este é um sentimento que invariavelmente levará ao sofrimento, posto que a separação (por morte ou rompimento) é inevitável?
É um filme que tinha tudo para mexer com o intelecto, mas decidiu abraçar o coração.
(E julgar se isso foi bom ou não, fica para cada um).
kkkkkkkkkk ObrigadaMarkus escreveu:Merece MR@StreetPreachers escreveu:Nota: ★★★★ (Bom mas irregular , Nota indecisa)
- Spoiler:
Toda vez que penso no nome "Inteligência Artificial" e lembro do filme sempre me pergunto, se é Artificial, como pode aquele robô (que como tal não pode ser humano e sentimental como nós) ama tanto sua suposta mãe? Eu já tive vários embates a respeito disso.
Não desmereço o filme, quando nova adorava vê-lô e sempre que possível via de novo. Eu via no robô um discurso que eu não conseguia entender (a não ser pelo debate artificial mas com sentimento).
Quando li o comentário do Renato, fui procurar e descobri o discurso que eu não conseguia ver. O filme foi batizado por duas naturezas contrárias e como tal, o discurso se perde por isso.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]No entanto, o que um homem sentimental e basicamente otimista como Spielberg faria com um projeto concebido pelo racional e essencialmente cínico Kubrick? A resposta: uma produção que aborda tópicos complexos e instigantes, mas que não os discute profundamente por temer suas conclusões; uma história fadada a um final sombrio que, apesar disso, tenta fazer com que o espectador saia feliz do cinema. Em resumo: um filme com sérios distúrbios de personalidade.
É fácil entender as razões e questionamentos que levaram Kubrick a se interessar pela história concebida por Aldiss: afinal, qual é a verdadeira natureza do amor? O que leva uma pessoa a amar outra? Este é um sentimento egoísta ou altruísta? Por que a `mãe` de David não consegue amá-lo: ela é incapaz de investir suas emoções em um objeto ou simplesmente não consegue retribuir um sentimento que ela sabe ser provocado artificialmente? Por que as pessoas procuram tanto pelo amor, já que este é um sentimento que invariavelmente levará ao sofrimento, posto que a separação (por morte ou rompimento) é inevitável?
É um filme que tinha tudo para mexer com o intelecto, mas decidiu abraçar o coração.
(E julgar se isso foi bom ou não, fica para cada um).
Eu dei 10 para o filme e dou 10 para sua crítica (como sempre impecável)...@StreetPreachers escreveu:Nota: ★★★★ (Bom mas irregular , Nota indecisa)
- Spoiler:
Toda vez que penso no nome "Inteligência Artificial" e lembro do filme sempre me pergunto, se é Artificial, como pode aquele robô (que como tal não pode ser humano e sentimental como nós) ama tanto sua suposta mãe? Eu já tive vários embates a respeito disso.
Não desmereço o filme, quando nova adorava vê-lô e sempre que possível via de novo. Eu via no robô um discurso que eu não conseguia entender (a não ser pelo debate artificial mas com sentimento).
Quando li o comentário do Renato, fui procurar e descobri o discurso que eu não conseguia ver. O filme foi batizado por duas naturezas contrárias e como tal, o discurso se perde por isso.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]No entanto, o que um homem sentimental e basicamente otimista como Spielberg faria com um projeto concebido pelo racional e essencialmente cínico Kubrick? A resposta: uma produção que aborda tópicos complexos e instigantes, mas que não os discute profundamente por temer suas conclusões; uma história fadada a um final sombrio que, apesar disso, tenta fazer com que o espectador saia feliz do cinema. Em resumo: um filme com sérios distúrbios de personalidade.
É fácil entender as razões e questionamentos que levaram Kubrick a se interessar pela história concebida por Aldiss: afinal, qual é a verdadeira natureza do amor? O que leva uma pessoa a amar outra? Este é um sentimento egoísta ou altruísta? Por que a `mãe` de David não consegue amá-lo: ela é incapaz de investir suas emoções em um objeto ou simplesmente não consegue retribuir um sentimento que ela sabe ser provocado artificialmente? Por que as pessoas procuram tanto pelo amor, já que este é um sentimento que invariavelmente levará ao sofrimento, posto que a separação (por morte ou rompimento) é inevitável?
É um filme que tinha tudo para mexer com o intelecto, mas decidiu abraçar o coração.
(E julgar se isso foi bom ou não, fica para cada um).
Ty escreveu:Muito bom
Minha nota: 10
Você quem sabe, pelo menos aumentou a notaRenato escreveu:Ah acho que não vou ver esse filme de novo não, já vi várias vezes malz ae
Mas é um bom filme, muito interessante e imaginativo, apesar de ter algumas coisas fail. Aumento minha nota pra 8,5
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