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' Markis escreveu:"Faço filmes para estabelecer um diálogo com as pessoas, com cada indivíduo que vem ver meu filme. Quero que meu espectador faça as mesmas perguntas que faço a mim mesmo. Por que devo viver? Por que devo acordar pela manhã? Por que tenho de ir trabalhar? O que ocorrerá depois de minha morte? Gostaria que meu espectador entendesse que não está sozinho em seus temores, em suas dúvidas e em sua sensação de que muitas vezes a vida não tem sentido. Essas são perguntas que não têm respostas."
- Krzysztof Kieslowski
A Dupla Vida de Véronique, do Kieslowski' Markis escreveu:Qual a referência do Oslo?
Otávio escreveu:A Dupla Vida de Véronique, do Kieslowski' Markis escreveu:Qual a referência do Oslo?
Eu adicionaria bastante Nietzsche nisso.@StreetPitchis escreveu:
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Dogville, que tem no elenco a fantástica Nicole Kidman, é um ensaio antropológico que reproduz a visão de Santo Agostinho sobre o mal. A bela mulher que chega desamparada a uma pequena povoação, num ermo, um fim de mundo. A convivência vai revelar a verdadeira natureza humana, que escraviza, que esmaga o outro (a garota nem é fraca e nem desamparada, foge de outro mal, o da posse do poder), que explora, que pratica gratuitamente o mal. De crianças a velhos. Mulheres e homens. Estes a forçam ao sexo, estupram, humilham. Elas a submetem, humilham, negam a sua liberdade. No final, todos merecem morrer, pois todos são culpados, lembrando a visão de Santo Agostinho sobre os acontecidos na invasão dos bárbaros sobre Roma. Não há justo onde habitam os homens. É a mais sensacional representação cinematográfica sobre o tema que já vi.
Por ambientar a história nos EUA dos anos 30 Lars von Trier foi hostilizado por seu suposto antiamericanismo. Uma tolice imensa. O filme poderia ter sido rodado no sertão do Cabrobó e faria todo sentido. O tema é universal.
Aqui é uma visão radicalmente oposta a de Rousseau sobre o mal. O genebrino ensinou que o homem nasce bom e é a sociedade que o corrompe. Lars von Trier desmente esse conto de fadas falsificado. O homem é mau porque nasce mau. Pensar em contrário é falsa ciência, que leva a conclusões e ações erradas. Toda a ciência política que se pratica desde o século XIX usa dessa falsificação para alicerçar as utopias transformistas e perfectibilizadoras do homem. Deu no que deu, nos genocídios. Nos fornos crematórios.
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Manderlay é sua continuação, agora tratando do tema da escravidão. Não é um filme tão brilhante, pois não se sabe se o autor, de fato, endossa a tese de que há uma hierarquia natural. O tema da escravidão é de difícil abordagem. Eu penso que Lars von Trier defende alguma coisa próxima de Aristóteles sobre o tema, mas o resultado final demonstra muita hesitação. Destaque para o ator Danny Glover. A atriz principal agora é Grace Margaret Mulligan.
e tá errado ser incel?Gabo escreveu:[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Ferrou, descobriram a gente
' Markis escreveu: e tá errado ser incel?
Gabo escreveu:[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
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Caio escreveu:Steven Spillberg concerteza nao é o melhor diretor
Gabo escreveu:
O cara queria colocar coisas nada ver com Star Trek e ainda achou ruim quando o Gene pediu pra mudar no fim ficou mesmo o melhor episódio da série original
Renato Luiz escreveu:Gabo escreveu:
O cara queria colocar coisas nada ver com Star Trek e ainda achou ruim quando o Gene pediu pra mudar no fim ficou mesmo o melhor episódio da série original
Eu prefiro Mirror, Mirror mas esse também é emblemático
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