Repito aqui o que disse no início: todo filme tem uma filosofia. E agora me justifico. É impossível colocar na tela a totalidade de tudo o que acontece ou poderia acontecer. Apenas uma parte será mostrada. Por isso, a criação da obra passa necessariamente pela seleção dos elementos que serão retratados, e nos quais, portanto, o espectador deverá prestar atenção. Dou um exemplo: mortes acidentais acontecem a toda hora no mundo real, e isso não quer dizer nada. Mas se o protagonista de um filme morre por acaso num acidente banal, isso tem muito significado. Dentre tudo que poderia ocupar um lugar central, o criador do filme escolheu o acidente.
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