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Viajo porque preciso, volto porque te amo: Um experimento de linguagem interessante, infelizmente não funcionou muito comigo, parece que ficou no meio do caminho, vazio. Vale a pena ver por ser diferente.
Má Educação: Uma pitada de autoficção, um cinema noir by Pedro, imprevisível e metalinguagem efetuada em mais pura maestria. Não tinha como dar errado, um belíssimo filme (e um dos melhores) de Almodovar.
Pas son Genre: Tem uma cena onde a protagonista (extrovertida, romântica e normje) termina de ler um livro que o namorado (intelectual, complicado e blasé) indicou e comenta que é muito fácil e que ela mesmo poderia ser a escritora. Ele responde que existe uma complexidade muito grande envolvida em transmitir uma história simples, que é tudo um grande processo de criação. De uma maneira muito bonita e descomplicada, sintetiza todo o filme.
Enquanto a primeira metade é um exercício de gênero magistral, a segunda é de uma brutalidade por vezes difícil de assistir - é cruel, é pesado, é constrangedor. Está tudo aqui: política, melodrama, conteúdo.
Uma obra-prima.
The Souvenir: A escolha por filmar parte em película 16mm e parte em digital (com textura granulada adicionada), além dos enquadramentos que dão a noção de que existe uma sombra - algo sufocando a protagonista -, faz de The Souvenir ter a melhor fotografia do anodos poucos que vi até agora.
É como se Maurice Pialat fizesse um filme britânico atualmente: o relacionamento abusivo, a relação com a mãe, estudar/realizar cinema e tudo isso estar intrinsecamente ligado (como é na vida real), lembra muito o grandíssimo diretor francês. O mais triste é saber que se trata de uma espécie de autobiografia da diretora Joanna Hogg.
O filme perde pela atuação medíocre do ator que interpreta o namorado dogrado, abusivo e burguês. A princípio o papel era de Robert Pattinson, se ele realizasse, com certeza o filme ganharia muito.
Viajo porque preciso, volto porque te amo: Um experimento de linguagem interessante, infelizmente não funcionou muito comigo, parece que ficou no meio do caminho, vazio. Vale a pena ver por ser diferente.
Má Educação: Uma pitada de autoficção, um cinema noir by Pedro, imprevisível e metalinguagem efetuada em mais pura maestria. Não tinha como dar errado, um belíssimo filme (e um dos melhores) de Almodovar.
Pas son Genre: Tem uma cena onde a protagonista (extrovertida, romântica e normje) termina de ler um livro que o namorado (intelectual, complicado e blasé) indicou e comenta que é muito fácil e que ela mesmo poderia ser a escritora. Ele responde que existe uma complexidade muito grande envolvida em transmitir uma história simples, que é tudo um grande processo de criação. De uma maneira muito bonita e descomplicada, sintetiza todo o filme.
Enquanto a primeira metade é um exercício de gênero magistral, a segunda é de uma brutalidade por vezes difícil de assistir - é cruel, é pesado, é constrangedor. Está tudo aqui: política, melodrama, conteúdo.
Uma obra-prima.
The Souvenir: A escolha por filmar parte em película 16mm e parte em digital (com textura granulada adicionada), além dos enquadramentos que dão a noção de que existe uma sombra - algo sufocando a protagonista -, faz de The Souvenir ter a melhor fotografia do ano
É como se Maurice Pialat fizesse um filme britânico atualmente: o relacionamento abusivo, a relação com a mãe, estudar/realizar cinema e tudo isso estar intrinsecamente ligado (como é na vida real), lembra muito o grandíssimo diretor francês. O mais triste é saber que se trata de uma espécie de autobiografia da diretora Joanna Hogg.
O filme perde pela atuação medíocre do ator que interpreta o namorado dogrado, abusivo e burguês. A princípio o papel era de Robert Pattinson, se ele realizasse, com certeza o filme ganharia muito.